MIP3 – Manifestação Internacional de Performance

 
 
 

Jill Orr – foto: Christina Simons

 

 

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Atua cena artística de Belo Horizonte desde os anos 80. Desenhista e performer, formado em desenho pela Escola de Belas Artes da ufmg. Participou de diversas exposições (individuais e coletivas) no Brasil. Idealizador da Escadaria: casa de escrita, leitura e desenho. Coordenador da área de artes visuais da Escola Livre de Artes da fmc/Belo Horizonte. Realiza pesquisas estéticas em leitura, escrita e tradução intersemiótica. Expande o olhar, escreve, cria objetos artísticos e culturais a partir das artes visuais, desenho, intervenções urbanas, performance, corpo, livro de artista.

ensayo sobre la desaparición: mala notícia?

Composição de rua em que o performer expõe aos transeuntes reclames de um corpo desaparecido ou em vias de desaparição. Experiência verbovisual: um drop out. Apelo com o qual o performer chama a audiência para aparecer e desaparecer com ele. A proposta é um reenvio as complicadas e porosas relações entre espaços onde a desaparição, aparição e desistência tornam-se situações prováveis e/ou (in) prováveis: fracassos, perdas e falhas, discursos centralizadores, imposições hierárquicas, falácias patriarcais e matriarcais.

ensaio sobre a observação: solitary sex  

Arranjo sonorovisual em que o artista se coloca com seu corpo em um dos lados de um mostruário translúcido e observa atentamente por cerca de três horas e com um olho só imagens que desfilam através da lâmina transparente. Um convite à audiência para aventurar-se, deslocar entre polos do espaço praticado pelo performer e com ele experimentar tropeçar na razão e trabalhar as potências do gesto inevitável de mirar, a ambiguidade do olhar, o apreender o ruído como matéria plástica e como rastro de um movimento.

ensaio sobre o segredo (ação para três figuras)

Livro, contato, performance. Em ação olhos, mãos, corpos, línguas, páginas. Afetar e ser afetado por intensidades criadas com o espaço e com seus próprios ritmos. Aproximar e distanciar da paisagem e das sutis movimentações dos seres e dos abjetos. Indeterminação: qual será a qualidade dos objetos e seres ao qual nos ligamos por amor? Em ato três figuras e um desejo de experimentar com a audiência tornar-se outra coisa que não aquilo que achamos que somos. Ler, escrever, desenhar: formas derivadas, transitórias, efêmeras que restam sobre um suporte. Ao pé da letra, a caligrafia e o traço: formas de deslizar entre mundos e em fendas no meio deles.